A AEP – Associação Empresarial de Portugal «não vê nesta proposta de Orçamento do Estado uma política pública determinada em estimular a atividade produtiva, para que rapidamente consigamos alcançar a desejada recuperação económica».
Numa primeira reação à versão preliminar do OE 2021, a associação liderada por Luís Miguel Ribeiro, considera positivo o estímulo à melhoria do rendimento disponível das famílias e da procura interna débil, nomeadamente através do IVA, apesar de este ser sectorialmente limitado. Mas, «infelizmente as medidas dirigidas às empresas são extremamente escassas. Algumas vão mesmo no sentido de um agravamento da envolvente empresarial, inibidor do investimento», comenta.
E, numa resposta escrita ao Expresso, a AEP deixa desde já um alerta: «Um forte aumento da despesa social, para além da estritamente necessária ao combate à crise pandémica, dado o seu caráter permanente, traduzir-se-á, inevitavelmente, em maior carga fiscal no futuro, com deterioração das condições de competitividade e com repercussões sociais sérias».
«O país não se pode iludir. Uma atuação certa, eficaz e duradoura na melhoria da vertente social só é possível através do estímulo aos criadores de riqueza e de emprego no nosso país», conclui.
Source: expresso.pt
Комментариев нет:
Отправить комментарий