O Metro de Lisboa adjudicou uma nova obra para a criação da linha circular. O consórcio que junta a Teixeira Duarte e a Somafel terá menos de dois anos para mexer nos viadutos do Campo Grande, que vão permitir mudanças nas linhas verde e amarela. Ainda falta a assinatura do contrato, mas já se sabe que o valor desta empreitada – a terceira nesta fase de expansão – está nos 19,5 milhões de euros, a que acresce ainda o IVA. O investimento global é de 210 milhões.
"O Metropolitano de Lisboa, na sequência do concurso efetuado para o efeito, aprovou, no dia 1 de outubro de 2020, a adjudicação da empreitada de projeto e construção dos toscos, acabamentos e sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa — Prolongamento das linhas Amarela e Verde (viadutos Campo Grande –Lote 3)", aponta um comunicado enviado pela empresa às redações.
Esta obra insere-se no prolongamento das linhas amarela e verde, que permitirá a ligação entre o Rato e o Cais do Sodré, criando a linha circular. Especificamente, visa a construção de dois novos viadutos na zona, para ampliar a estação do Campo Grande.
A Teixeira Duarte, Engenharias e Construções e a Somafel, Engenharias e Obras Ferroviárias constituem o consórcio que, pelo preço contratual de 19.497.608,44 euros, a que acresce ainda o IVA em vigor, terá de assegurar esta empreitada. A segunda proposta neste concurso vinha da Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A./FCC Construcción, S.A, mas o preço contratual era superior: 29 milhões de euros, mais IVA. O preço base do concurso estava nos 21 milhões.
A adjudicação da obra não indica que os trabalhos possam já começar. Ainda têm de passar os prazos habituais, sendo que, após a chegada do visto prévio do Tribunal de Contas, começam a contar os 689 dias para a execução.
Terceira empreitada
Esta é a terceira obra adjudicada no âmbito deste plano de expansão. Em setembro, o Metro também atribuiu a segunda empreitada para o lote 2, para obras na estação de Santos e para mexidas no Cais do Sodré. Neste caso, a obra ficará a cargo da Mota Engil e da Spie Batignolles, por 73,5 milhões, mais IVA.
A primeira obra, responsável pela ligação entre o Rato e a futura estação de Santos, ficará a cargo da Zagope, com um custo de 48,6 milhões, mais IVA.
"O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 M€, cofinanciado em 127,2 M€ pelo Fundo Ambiental e em 83,0 M€ pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR — Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos", aponta a empresa, no comunicado enviado este sábado, 3 de outubro, na mesma semana em que obras na Praça de Espanha levaram a um desabamento no metro, assumido como erro pela Câmara Municipal de Lisboa.
Source: expresso.pt
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